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Sabemos que os ovos são alimentos nutritivos, ricos em proteínas e também em gordura saturada. Por fazerem parte da rotina da maioria da população, a dúvida que sempre aparece é: quantos ovos posso comer ao dia?

Para responder essa pergunta, antes você precisa saber que, por serem alimentos ricos em gordura saturada, devem ter seu consumo limitado. A Organização Mundial de Saúde orienta que o consumo de gordura para pessoas saudáveis deve ser de 30% do valor calórico total da dieta, sendo somente 10% desse valor vindo das gorduras saturadas. Para pessoas com doenças cardiovasculares, a Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que esse valor caia para 5 a 7%.

Em termos práticos, se uma pessoa consome 2.000 calorias/dia, o consumo de gorduras totais não deveria passar de 600 calorias (30% do total) — o que representa 66 gramas. As gorduras saturadas deveriam somar no máximo 10% dessa quantidade, ou cerca de 6,6 gramas.

Um ovo grande contém em média 5 g de gordura, sendo, também em média, 2 g de saturada. Considerando que você é uma pessoa saudável, se consumir dois ovos ao dia, feitos no azeite e não na manteiga (que também é uma fonte de gordura saturada) terá consumido - só dos ovos - 4 g desse tipo de gordura.

Considerando que a gordura saturada também está presente em outros alimentos, percebe-se a importância de uma boa prescrição nutricional, calculada de forma personalizada. Tanto para manutenção da saúde quando para o tratamento de doenças pré-existentes.

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Ebook: Vou reduzir meu estômago. E agora?

Um breve manual para quem finalmente decidiu fazer a cirurgia bariátrica mas ainda tem várias dúvidas sobre como será a alimentação após a operação. 

Vou poder comer de tudo? Tem algo liberado? Vou engordar novamente? 


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Parei de fazer atividade física. Vou engordar?

Por dedução, um estilo de vida sedentário, ou com um nível de atividade física mais baixo do que o habitual, responde por uma grande quantidade de casos de sobrepeso e obesidade em adultos. 

Por exemplo: um gasto energético diário, em movimento, diminuído em cerca de 300 kcal, irá gerar um balanço energético positivo que se traduzirá em excesso de mais de 100.000 calorias consumidas em um ano. Sem dúvida, isso poderia resultar em ganho de peso corporal, chegando a até 50% do excedente calórico anual total causado por uma vida sedentária. 

Se pensarmos que 1 kg de massa corporal é, em média, equivalente a cerca de 7000 kcal, uma redução no nível diário habitual de atividade física de 300 kcal estaria associada a um ganho de peso corporal de 6 a 8 kg, em um ano. 

O ganho de peso seria progressivamente menor com o tempo, já que a taxa metabólica, em repouso e o custo energético para movimentar-se aumentam, em decorrência do acréscimo de massa corporal. Após algum tempo, o equilíbrio energético seria restaurado, porém em um nível novo de massa corporal, agora na faixa de sobrepeso.