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Linhaça marrom ou dourada: qual escolher?

A linhaça é uma das principais fontes de ácido a-linolênico (ômega 3) e de lignanas, uma classe de fitoestrógenos. Segundo estudos, o teor de ácido a-linolênico na linhaça (57%) é maior do que qualquer outra semente oleaginosa, enquanto o teor de lignana na linhaça é 800 vezes maior do que em outros 66 alimentos vegetais avaliados.

De forma geral, o uso da linhaça é recomendado como uma maneira de aumentar o consumo dietético de fibras, cujo consumo tem sido associado a um menor risco de diversas patologias como diabetes, dislipidemias e câncer coloretal. Além disso, também é responsável por aumentar a sensação de saciedade em tratamentos para perda de peso.

O óleo de linhaça é uma boa fonte de a-linolenico (ALA). Estudos epidemiológicos apontam que altas concentrações plasmáticas de ALA são um fator preventivo contra doenças cardiovasculares. Adicionalmente, o ALA possui efeitos antiinflamatórios.

Existem dois tipos de linhaça: a marrom e a dourada. A marrom é cultivada em regiões de clima quente e úmido, como o Brasil, e as douradas são plantadas em regiões frias como o norte dos Estados Unidos e o Canadá. No cultivo da linhaça marrom são utilizados agrotóxicos, enquanto a dourada é cultivada de forma orgânica, portanto, a concentração de lignanas na semente dourada é superior a encontrada na semente marrom - por isso, deve ser preferência de escolha.