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Mais proteína é melhor?

O problema de maior preocupação é que ingestões elevadas de proteínas resultam em quantidades excessivas de perda nitrogenada. A fração nitrogenada  dos aminoácidos não pode ser metabolizada  para a geração de energia e, dessa forma, se torna parte da amônia, que é tóxica quando acumulada. Para evitar a toxicidade, a amônia deve ser convertida em uréia no fígado e excretada pela urina.

No passado, acreditava-se que dietas com muita proteína estressariam o fígado e os rins. Estudos em atletas  com funções do rim e fígado normais não mostraram que altas ingestões de proteínas sejam prejudiciais (Phillips, Moore & Tang, 2007; Poortmanns et al; Dellalieux, 2000). Aqueles que consomem dietas com muita proteína são, entretanto, alertados sobre o risco elevado de desidratação.

Portanto, não existe problema em aumentar as proteínas da dieta desde que isso seja feito com orientação nutricional específica. Basta ficar atento à ingestão de água, pois a dieta com muita proteína exige maior ingestão de líquidos para aumentar a excreção pela urina.