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Alimentos integrais ou refinados: qual a melhor escolha?

Embora os seres humanos primitivos tenham mastigado grãos integrais, atualmente eles são triturados ou moídos para facilitar o seu preparo e melhorar o sabor - daí o termo grãos refinados. Esse é um dos motivos que tanto se fala que o trigo dos dias atuais não é igual ao dos tempos passados e por isso seu uso deve ser moderado - mas isso é assunto para outro post. 

Vamos nos concentrar na diferença entre os integrais e refinados e explicar qual a melhor escolha para você.

Quando se removem partes do grão como o germe ou o farelo, remove-se também os nutrientes que eles contém - fibra, gordura insaturada (a do bem!), proteína, ferro e várias vitaminas do complexo B. Esses nutrientes são acrescentados a produtos de cereais em um processo conhecido como enriquecimento. Todavia, cereais enriquecidos não são nem de perto tão nutritivos como os grãos naturais, portanto seu consumo deve ser minimizado. Ainda mais porque faltam-lhes as fibras presentes nos grãos integrais.

Recomenda-se que a maioria dos alimentos que contenham amido e que tenham consumo constante na dieta sejam constituídos preferencialmente por grãos integrais. Primeiro, são mais ricos em fibra. Ao contrário dos refinados, grãos integrais parecem causar menos resistência à insulina - quando se tem açúcar excessivo circulando no sangue, as células do organismo não respondem de maneira normal à ação desse hormônio; causando hiperglicemia e uma descompensação metabólica.

Além disso, seu consumo exagerado pode levar à resistência à insulina e, como consequência desse processo, uma maior probabilidade de desenvolver diabetes no futuro.