A hiperplasia de adipócitos (formação de novas células
adiposas) é particularmente rápida nos primeiros anos de
vida e, quanto maior a intensidade do armazenamento de
gordura, maior será também o número de células adiposas.
Crianças obesas apresentam cerca de três vezes mais células
adiposas do que em crianças não obesas.
Porém, após a
puberdade o número de adipócitos praticamente não se altera.
Como consequência, foi sugerido que a hiperalimentação
das crianças, em particular na lactância e em menor grau,
durante os últimos anos da primeira infância, pode resultar
em obesidade pelo resto da vida.
Acredita-se que a pessoa
com excesso de células adiposas tenha o set point para
armazenamento de gordura mais alto pelo mecanismo
autorregulador epitalâmico de feedback para o controle dos
tecidos adiposos.
Nas pessoas menos obesas, em particular
nas que se tornaram obesas após os quarenta anos, a maior
parte da obesidade resulta da hipertrofia (aumento do volume)
dos adipócitos já existentes. Esse tipo de obesidade é muito
mais acessível ao tratamento do que o tipo permanente.