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Tapioca: vale mesmo a pena?

Diariamente no consultório muitos pacientes me perguntam sobre o consumo da tapioca, amplamente divulgada a alguns anos atrás após o aparecimento das blogueiras fitness e seu consumo diário.

A regra era simples: o pão francês virou o fim da picada, e deveria ser substituído pela tapioca.

O que muita gente não sabe é que a tapioca tem um alto índice glicêmico (cerca de 115, contra 95 do pão francês). Alimentos com alto índice glicêmico são capazes de aumentar a glicemia rapidamente, causando, entre outros malefícios, fome fora de hora e resistência à insulina. Tudo que a gente não quer.

O que devemos fazer então? Aí entra a individualidade do paciente e seu gosto pessoal. Pra quem ama esses dois alimentos, é claro que eles poderão ser consumidos, mas em horários recomendados. Por exemplo: pão e tapioca podem ser utilizados no pré e no pós-treino, onde a necessidade de carboidratos é mais alta proporcionando um bom rendimento e recuperação.

Obviamente existem alimentos mais bem recomendados que esses, por isso é importante sempre conversar com seu nutricionista para adequar o plano alimentar. Existem estratégias nutricionais para reduzir a carga glicêmica dos alimentos, e isso é importante para que ninguém deixe de comer as coisas que gosta.

Quer um exemplo: troque a tapioca pela crepioca. É tão gostosa quanto e com uma carga glicêmica bem mais baixa.