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DEXA x Bioimpedância: qual o melhor exame para quem decide realizar a cirurgia bariátrica?

O DEXA é considerado o método padrão para avaliação da composição corporal sobretudo na avaliação do conteúdo mineral ósseo. Consiste na exposição do indivíduo a baixos níveis de radiação que permitem estimar a massa óssea, a massa óssea livre de gordura e o tecido adiposo.

É um método seguro, preciso, não invasivo, de fácil reprodutibilidade e que pode ser conduzido em indivíduos de qualquer idade. Permite a avaliação do estado nutricional e da distribuição de gordura; em estados de doença e distúrbios do crescimento. 

Os planos de saúde, em sua maioria, cobrem esse exame. É a forma mais precisa para avaliação do percentual de gordura tendo em vista que não é possível realizar a medida das pregas cutâneas em grandes obesos. 

Já a BIOIMPEDÂNCIA é um método que tem seus resultados altamente correlacionados com o DEXA, mas, no entanto, não há fórmulas validadas para a avaliação de indivíduos com excesso de peso corporal, sobretudo para aqueles com IMC igual ou maior que 34 Kg/m2. 

Muitos fatores limitam a aplicação da bioimpedância em indivíduos extremamente obesos. Pessoas obesas tem relativo aumento da quantidade de água extracelular e de água corporal total, o que pode superestimar a massa livre de gordura e subestimar a gordura corporal. 

A validade da bioimpedância diminui com a gravidade da da obesidade, porque a obesidade abdominal invalida a consideração do corpo como um cilindro condutor.

Portanto, sem sombra de dúvida, hoje o DEXA é o padrão-ouro para avaliação da saúde óssea e do percentual de gordura de grandes obesos. Converse com seu nutricionista!