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Frutose (isso mesmo, o açúcar das frutas!) e ganho de peso

Sabe-se a muitos anos que a frutose (o açúcar das frutas) é metabolizada no fígado, que a transforma em gordura em vez de energia. Estudos têm mostrado que a ingestão excessiva de frutose eleva as taxas de produção de gordura em seres humanos, enquanto a ingestão do mesmo total de calorias em forma de glicose não tem resposta semelhante.

De acordo com numerosos estudos, a frutose não estimula a produção de dois hormônios fundamentais, insulina e leptina, que participam da regulação a longo prazo do equilíbrio energético. Ao contrário da glicose, a frutose não estimula a secreção de insulina pelo pâncreas.

Mas, o que a insulina faz? Ela influencia a regulação de gordura no corpo, inibindo a ingestão de alimento e intensificando o gasto energético. Quando não há insulina, não há mecanismo para interromper a ingestão de energia, e o ganho de peso e a obesidade podem ocorrer. 

Já a leptina é fabricada nas células de gordura e funciona como um sinal circulante no sentido de restringir  a ingestão dos carboidratos, a produção de gordura e reforçando o gasto de energia. A insulina estimula a produção de leptina, desempenhando um papel muito importante nos depósitos de gordura no seu organismo.

Com a ingestão de frutose em demasia, essa cascata de reações é suprimida, promovendo um possível ganho de peso. Portanto, se você tem o costume de consumir frutas (e sucos!) à vontade na sua alimentação, saiba que seu objetivo de perda de peso ou ganho de massa muscular pode ficar mais difícil de ser atingido.