Atualmente, a insuficiência/deficiência de vitamina D tem
sido considerada um problema de saúde pública no mundo todo, em razão de suas
implicações no desenvolvimento de diversas doenças, entre elas, o diabetes
melito tipo 2 (DMT2), a obesidade e a hipertensão arterial.
A deficiência de vitamina D pode predispor à intolerância à
glicose, a alterações na secreção de insulina e, assim, ao desenvolvimento do
DMT2. Esse possível mecanismo ocorre em razão da presença do receptor de
vitamina D em diversas células e tecidos, incluindo células-β do pâncreas, no
adipócito e no tecido muscular.
Em indivíduos obesos, as alterações do sistema
endócrino da vitamina D são
responsáveis pelo feedback negativo da síntese hepática da vitamina e também pelo
maior influxo de cálcio para o meio intracelular, que pode prejudicar a
secreção e a sensibilidade à insulina.
Na hipertensão, a vitamina D pode atuar
via sistema renina-angiotensina e também na função vascular. Há evidências de
que a vitamina D inibe a expressão da renina e bloqueia a proliferação da
célula vascular muscular lisa. Estudos demonstram que 10% a mais de vitamina D no organismo podem diminuir em 8% as chances de se ter hipertensão.
É encontrada nos óleos de peixe, carnes de boi, frango, gema de ovo, fígado, leite, manteiga, nata; portanto, inclua essas fontes em sua alimentação diária além de consultar seu nutricionista para saber como está a sua dosagem.
E você? Já sabe como está a sua dosagem de vitamina D?